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Primeira noite do Grupo Especial de São Paulo

  • Marcio Guilherme
  • 22 de fev. de 2020
  • 3 min de leitura

Foi marcada por garra, emoção e superação. Outra nota importante foi o atraso de mais de uma hora de desfile, por conta dos problemas enfrentados na área de dispersão com a saída do Carro Abre-Alas da Dragões da Real por conta da sua altura que atingia os fios de alta tensão do Anhembi. Segundo informações da LIGA-SP a escola não sofrerá nenhum tipo de penalidade.

Barroca Zona Sul:

A vice-campeã do Carnaval do Grupo de Acesso no ano passado, levou para a avenida o Enredo contanto a história de Tereza de Benguela. A Rainha Negra que foi escravizada nas terras que hoje compõe o estado do Mato Grosso. Com o carro de som comandado pelo intérprete Pixulé, a escola deu show de canto. A sua comunidade canto o samba com muita garra; a sua bateria foi uma das que melhores se apresentou na noite, com bossas diferenciadas que deram vida ao samba. Seu conjunto alegórico e de suas fantasias foram simples, atendendo a proposta do Enredo.

Tom Maior:

A escola da Barra Funda, levou para a avenida o Enredo sobre crítica social e a violência que o negro vem sofrendo no dia-a-dia. É coisa de Preto fala das faltas de oportunidades, de como o Negro sofre as injustiças na sociedade com a sua imagem marginalizada e sobre os resultados da violência cometidos contra si. A escola contagiou o Anhembi com o canto forte da sua comunidade; seu carro de som liderado pelo intérprete Bruno Ribas, foi avassalador. A Bateria deu um show a parte com suas bossas bastantes criativas. Seu conjunto alegórico e de fantasias atenderam bem a sua proposta de Enredo.

Dragões da Real:

A atual vice-campeã levou para a avenida uma receita simples, mas de muita eficácia; seu Enredo sobre o Riso contagiou o público; levando-o a cantar o seu samba. O seu carro de som liderado pelo intérprete Renê Sobral, contagiou o Anhembi de forma apoteótica; sua Bateria deu show, com as mais variadas e diversificadas bossas. Seu conjunto alegórico e de fantasias corresponderam muito bem a sua proposta de Enredo. E com o final do seu desfile emocionante, homenageando os Doutores da Alegria.

Mancha Verde:

A atual campeã do Grupo Especial, leva para a Avenida o Enredo sobre o Perdão. A escola fez um desfile politicamente correto e regulamentar. Seu destaque foi pelo requinte e muito bom gosto do seu conjunto alegórico e de fantasias, idealizados pelo brilhante carnavalesco Jorge Freitas. Sua torcida transformou as arquibancadas do Anhembi numa imensa festa com a sua entrada. Sua comunidade cantou o samba, contagiada pelo excelente carro de som liderado por Freddy Vianna. Sua Bateria orquestrada pelo estreante Mestre Guma Sena, apresentou as mais variadas e criativas bossas.

Acadêmicos do Tatuapé:

A escola da Zona Leste, levou para a avenida todo o sertanejo e as festividades da cidade de Atibaia. Com um conjunto alegórico e de fantasias com paletas de cores, requinte e bom gosto do carnavalesco Wagner Santos; assim apresentando uma didática totalmente informativa, atendendo muito bem a sua proposta de Enredo. Seu carro de som liderado por Celsinho Mody, contagiou mais uma vez a sua comunidade cativando o público.

Império de Casa Verde:A escola levou para a avenida a história do Líbano.Com um monumental conjunto alegórico e com fantasias de muito requinte e bom gosto; idealizados pelo carnavalesco Flávio Campello, a escola apresentou uma didática leve e muito informativa; atendendo bem a proposta do Enredo.Sua comunidade cantou o seu samba com força.Seu carro de som, liderados pelo intérprete Carlão de show e a sua Bateria se apresentou com bossas tradicionais e muito funcionais.

A sua Bateria deu show com muitas bossas inovadoras.


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