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A segunda noite dos desfiles da Série Ouro do Carnaval 2025

  • sitebalancodosamba
  • 2 de mar.
  • 3 min de leitura
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A segunda noite dos desfiles da Série Ouro do Carnaval 2025, realizada no sábado, 1º de março, na Marquês de Sapucaí, foi marcada por apresentações emocionantes e superações notáveis. Oito escolas de samba desfilaram, trazendo enredos diversificados e performances que encantaram o público.


Tradição


Após uma ausência de dez anos, a Tradição retornou à Sapucaí com o enredo "Reza", inspirado na música de Pretinho da Serrinha. O desfile celebrou a diversidade espiritual e a inclusão de minorias, como a comunidade LGBTQIA+. Apesar de um pequeno problema técnico no carro alegórico da primeira ala no início do desfile, a escola emocionou o público com sua mensagem de fé e diversidade.


União do Parque Acari


Com o enredo "Cordas de Prata - O Retrato Musical do Povo", a União do Parque Acari celebrou a trajetória do violão como símbolo da cultura popular brasileira. A escola desenvolveu bem o tema, realizando um desfile correto e dentro do tempo limite, o que aumenta suas chances de permanecer na Série Ouro.


Acadêmicos do Vigário Geral


A agremiação apresentou "Ecos de um Vagalume", destacando o encontro de dois cronistas populares: o Vagalume, coroado como Rei do Carnaval, e a escola de samba, intérprete das ruas do Rio de Janeiro. Um dos destaques do samba-enredo foi a mensagem "Um diploma na mão faz calar o fuzil", refletindo a realidade do Complexo de Israel, onde a escola está localizada. Apesar de contratempos, como a bateria não entrando no segundo recuo e a necessidade de acelerar o passo para cumprir o tempo, a escola conseguiu completar sua apresentação.


Unidos de Bangu


Com o enredo "Maraka'anandê - Resistência Ancestral", a Unidos de Bangu trouxe visibilidade à aldeia Marakanã, localizada ao lado do estádio homônimo. A escola foi uma das afetadas por um incêndio em uma fábrica de fantasias e, por isso, não será julgada este ano. Mesmo assim, desfilou com garra, emocionando o público ao superar as adversidades.


Unidos do Porto da Pedra


A Porto da Pedra apresentou "A História Que a Borracha do Tempo Não Apagou", abordando o projeto de Henry Ford de construir uma cidade operária para o plantio de seringueiras e produção de borracha na Amazônia. Com um abre-alas imponente e 2.000 componentes, a escola desfilou com tranquilidade e entrou para a lista de favoritas ao título, ao lado de Estácio de Sá e União da Ilha.


São Clemente


Com o enredo "A São Clemente Dá Voz a Quem Não Tem", a escola defendeu a causa animal e estimulou a adoção de animais de rua, levando o vira-lata caramelo à Sapucaí. Apesar de alegorias simples e um desfile monotemático, o tema encantou o público por sua relevância e apelo emocional.


Acadêmicos de Niterói


"Vixe Maria" foi o enredo da Acadêmicos de Niterói, que exaltou o Nordeste e as festas juninas. Com um desfile alegre e colorido, a escola surpreendeu positivamente, apresentando um enredo popular e uma execução bonita, sendo considerada uma das surpresas da noite.


Império Serrano


Encerrando a noite, o Império Serrano homenageou o compositor Beto Sem Braço com o enredo "O Que Espanta Miséria é Festa". Assim como a Unidos de Bangu, a escola foi afetada pelo incêndio na fábrica de fantasias e não será julgada. Mesmo com algumas alas desfilando sem fantasias, a agremiação mostrou força e tradição, emocionando o público presente.


A noite foi marcada pela superação das escolas afetadas pelo incêndio e pela diversidade de temas apresentados, refletindo a riqueza cultural do Carnaval carioca.



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