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Primeira Noite dos desfiles das escolas de samba do Grupo especial de São Paulo.

  • sitebalancodosamba
  • 18 de fev. de 2023
  • 4 min de leitura

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Feito por Gisele

Sete escolas do Grupo Especial abrem os desfiles do carnaval 2023 de São Paulo nesta sexta-feira (22) no Sambódromo do Anhambi, na Zona Norte da capital.

Independente Tricolor

De volta à elite do carnaval paulistano após três anos na divisão de acesso, a Independente começou o desfile com um duelo de Deuses do bem e do mal na comissão de frente com quinze componentes retratando o conflito.

A escola da Vila Guilherme, na Zona Norte de São Paulo, mostrou ainda o exército espartano e o Deus da Guerra no carro abre-alas. O exército grego, por sua vez, deu as caras nas fantasias dos integrantes da bateria da escola, que fez várias "paradinhas" e "paradonas" durante o desfile.

A escola desfilou com 1600 componentes e 20 alas divididas em quatro alegorias.


Acadêmicos do Tatuapé

Cultura histórica e as belezas naturais de Paraty, no RJ do carnavalesco Wagner Santos.

O azul e branco, cores do Tatuapé, foram ressaltados desde o início. A comissão de frente e o carro abre-alas foram inspirados nos encantos do mar de Paraty, com esculturas de peixes e bolhas de sabão lançadas pelo sambódromo.

À frente da escola estava a cantora e deputada estadual Leci Brandão, madrinha da Acadêmicos do Tatuapé.

Em seguida, a Tatuapé mergulhou na cultura de Paraty, da tradição dos povos originários indígenas aos hippies que invadiram a cidade a partir dos anos 70.

A escola deu destaque aos diversos festivais da cidade: da cachaça, de jazz e blues, de fotografia e, em especial, a Flip, a Festa Literária Internacional de Paraty.


Barroca da Zona Sul

· Índios guaicurus que, por mais de 300 anos, defenderam seu território das tentativas de invasão estrangeira do carnavalesco Rodrigo Meiners

A terceira escola a desfilar na primeira noite do carnaval de São Paulo trouxe consigo o começo da chuva no Anhembi, e contou com 2 mil componentes, 15 alas e quatro alegorias. Na comissão de frente, foi contada a história da criação dos povos originários.

Por volta da metade do desfile, a Barroca e seus integrantes tiveram de enfrentar o aumento da chuva, que obrigou o público a colocar capas e que deixou a avenida com bastante água.

Apesar da chuva, que só deu trégua ao final do desfile, a Barroca não teve problemas e encerrou sua participação em 1h03min.

Vila Maria

Com o enredo “Vila Maria, Minha Origem, Minha Essência, Minha História! Muito Além do Carnaval”, que trata da origem da própria agremiação.

A escola do bairro de Vila Maria, na Zona Norte da cidade, começou mostrando um Pierrot e uma Colombina saudando o público. O carro abre-alas trouxe "anjos" em um céu para remeter aos fundadores da escola.

Com 19 alas e quatro alegorias com 2500 componentes, a Vila Maria também homenageou famosos com história ligada ao bairro.

A ala dos esportes, por exemplo, veio com passistas fazendo lembrar dois esportistas que morreram em 1994: Dener, jogador de futebol revelado em uma equipe de futsal da Vila Maria; e Ayrton Senna, que teve uma casa no bairro.

Rosas de Ouro

"Kindala! Que o amanhã não seja só um ontem com um novo nome" , que fala sobre a luta do povo negro em busca de liberdade e igualdade, desde a escravidão do carnavalesco Paulo Menezes

O desfile começou com imagens impactantes da brutalidade da escravidão e da violência contra os negros no Brasil, e terminou com uma mensagem vibrante em defesa dos guerreiros da resistência.

O último carro, chamado "Resistir para existir", homenageou a Brasilândia, bairro onde nasceu a escola, e mostrou ídolos negros como Glória Maria, Emicida, Pelé e Gilberto Gil.


Tom Maior

Com,enredo "Um Culto às Mães Pretas Ancestrais", que carrega no próprio nome um propósito, homenagear as mães pretas espalhadas pela cidade de São Paulo e pelo restante do Brasil do carnavalesco Flavio Campelo.

A escola fundada em 1973 por dissidentes da Camisa Verde e Branco começou o desfile mostrando a criação do mundo na tradição Yorubá. O carro abre-alas representou a criação desse universo.

A escola seguiu trazendo para o Anhembi elementos da mitologia Yorubá. O segundo carro "As Iyamis e os Eleyés" representou as mães feiticeiras. A ala das baianas representou Oduduá, divindade do responsável pela criação do mundo.

Outros destaques representaram outras figuras maternas inspiradoras. Destaques de chão representaram as Rainhas do Congo e uma ala de passistas simbolizou a Congada para Santa Efigênia, evento para celebrar essa santa de origem etíope.


A despedida veio com o carro "Adurá às Santas Católicas". Ele simbolizou uma oração em homenagem às mães pretas do catolicismo, com uma ala de crianças festejando no final do desfile.




Gaviões da Fiel

Ultima escola a desfilar a Gaviões levará para a avenida o enredo "Em nome do pai, dos filhos, dos espíritos e dos santos... amém", falando sobre intolerância religiosa.

A escola está há 20 anos sem conquistar um campeonato no Grupo Especial e vai cantar sobre todas as religiões no Sambódromo


O dia já tinha clareado quando a Gaviões da Fiel, escola surgida de uma torcida do Corinthians, encerrou o primeiro dia. Com um enredo contra intolerância religiosa, a escola espera voltar a conquistar o título após 20 anos

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