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Primeira noite dos desfiles do Grupo Especial de São Paulo

  • sitebalancodosamba
  • 10 de fev. de 2024
  • 3 min de leitura
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Depois de 12 anos fora do Grupo Especial a Camisa Verde e Branco abriu o primeiro dia dos desfiles de São Paulo em seu retorno ao Grupo Especial após 12 anos. Vice-campeã do Grupo de Acesso em 2023, a escola cantou um enredo sobre Oxóssi, seu orixá padroeiro, uma promessa caso voltasse à divisão principal do Carnaval paulistano.


A Verde e Branca da Barra funda desfilou sem problemas no Anhembi, exaltou diferentes imperadores da cultura negra ao longo da história — encerrando com a vida do ex-jogador de futebol Adriano (conhecido como Imperador na carreira), coroado na última alegoria.


Segunda escola entrar na avenida foi a Barroca da Zona Sul com enredo que celebra os 50 anos da escola.


A comissão de frente foi um dos destaques e veio em um palco giratório mostrando três cenários, fazendo referência a diferentes fases da escola, desde sua criação.


Terceira escola a desfilar no Anhembi foi a Dragões da Real que tenta primeiro título no Grupo Especial com uma homenagem aos reis e rainhas da África, depois de um 5º lugar em 2023.

Para tentar a vitória inédita, a escola que nasceu de uma torcida organizada do São Paulo apostou em alegorias elaboradas e muita cor.


Logo de cara, a Dragões narrou uma lenda do continente com 33 integrantes que se revezavam na avenida, já que o regulamento permite só 15 pessoas por vez na comissão de frente. Já no abre-alas, dois rinocerontes "puxavam" o carro, que ainda contava com esculturas em movimento. E mostrou para todos que veio para ser a grande favorita para conquistar o carnaval paulistano em 2024.


Quarta escola a desfilar, a Independente Tricolor entrou na avenida falando da força da mulher preta em um desfile que homenageou as guerreiras Agojie, que defenderam o Reino de Daomé e formaram o único exército feminino da história.


Grande Destaque do seu desfile foi a sua bateria que chamou a atenção fazendo a tradicional paradinha com maestria, além de colocar a força do tambor e os batuques do atabaque, tradicional instrumento de percussão africano.


Quinta escola que desfilou na avenida foi Acadêmicos do Tatuapé cantou seu enredo sobre a história, a culinária, a natureza e o carnaval da cidade baiana de Mata de São João. Com as primeiras alas dedicadas ao barro, os membros da comissão de frente representavam estátuas típicas saídas da mão de um artesão.


Grandes destaques do seu desfile foram a bateria apresentou seu tradicional "apagão", no qual os ritmistas silenciam seus instrumentos e os integrantes da agremiação cantam o samba-enredo.


Sexta e penúltima escola a desfilar foi a campeã do carnaval de 2023 Mancha Verde sobre a agricultura e o homem do campo e pediu por uma divisão mais justa dos alimentos para acabar com a fome.

Baianas à frente do abre-alas combinavam com a alegoria com grandes fantasias amarelas de abelhas. No carro, estátuas gigantes do inseto e do orixá Ocô montado em uma delas. À frente da bateria, que realizou mais um apagão no dia.


Última escola a desfilar já de manha de sábado de carnaval foi a Rosa de Ouro fez uma homenagem aos 70 anos do Parque Ibirapuera. Beirando o rebaixamento em 2023, a escola tenta retomar seu posto de campeã falando, mais uma vez, de São Paulo, tema com o qual ela levou quatro de seus sete títulos.


A comissão de frente trouxe uma homenagem à família da cantora Rita Lee. Já as atividades esportivas dos frequentadores do parque foram representadas no carro "Saúde mais pura, corpo e mente sãos", que chamou a atenção ao trazer 61 bicicletas empilhadas e sendo pedaladas por 61 ciclistas.







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